Esse blog foi criado para todas as mães que trabalham fora e possuem o coração dividido entre o amor pelos filhos e a paixão pelo trabalho. Depois de muito procurar um blog assim e não encontrar eu resolvi criá-lo, aqui prentendo compartilhar a minha vida corrida, deliciosa e gratificante de viver essas duas funções.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lugar de mãe é na cozinha!

Isso não é machismo! Mas vamos combinar, é uma delícia ouvir dos pequenos "hummmm, gotoso mamãe" ou vê-los "roubar" as nossas delícias feitas especialmente para eles. Como o tempo é curto, a Belle no final de semana fica tão grudada que não deixava eu cozinha, aí comecei a unir as duas coisas, ela vai comigo para a cozinha o tempo todo...lava a louça (molha toda a cozinha), fica rodando a batedeira e experimenta tudo o que estou cozinhando, mesmo que esteja cru.

Então eu faço assim...na hora de lavar louça ela já vem empurrando o banquinho, aí coloco ela com uma buchinha só para ela a mamadeira e potinhos, assim ela vai lavando louça limpa enquanto eu lavo o resto, quando estou fazendo bolo, ela toma conta da batedeira enquanto eu coloco os ingredientes e ensinei com muita paciencia que NÃO PODE coloca a mão na batedeira..se ela quiser uma dedada de massa é para pedir, e a bichinha aprendeu, rs....e quando estou cortando as coisas, coloca ela sentada na pia longe de coisas cortantes e dou coisas para ela segurar algumas coisas para dizer que está ajudando..assim ela vai me passando e comendo o que estou cortando, isso não funciona com azeitonas ela quer comer tudo e não tem paciencia para esperar eu picar para ela...

Acho que a mulher não precisa ser uma expert na cozinha, mas creio ser importante a criança crescer lembrando de um prato especial que a mãe faz e viver com cheiros e gostos dentro de casa que a torna aconchegante.



domingo, 4 de dezembro de 2011

Tensão pré viagem

Eu tenho isso...há anos..mas depois que a Belle nasceu ficou bem pior, toda vépera de viagem (como hoje) eu fico muito mal, me sentindo culpada, a pior mãe do mundo e arrependida no ultimo por ter assumido o compromisso, por mais que seja algo que eu não pudesse dizer não...eu fico com uma dó do meu marido que aguenta toda minha irritação, fico chata..implicando com tudo até que caio no choro dizendo que não queria ir afffff, que coisa de louco!!!!!!

Ás vezes me pergunto se isso é coisa de mulher mal resolvida, pq quando vejo umas amigas dizendo que não sentem isso eu me pergunto se sou muito dramática, mas depois eu penso: "eu acho que eu ainda tenho um pé na coisa de dona de casa", é...acho que quero ser duas coisas ao mesmo tempo, faz dias que não vou na terapia, sempre tive isso....querendo fazer duas coisas ao mesmo tempo...na verdade mais que duas, mas depois me vejo confusa e não sei o que faço.

Tá...mas agora não tem o que fazer, vou dormir agarrada com a Bebelle, pegar a estrada amanhã cedo para participar de uma reunião que sei que vou me chatear, e torcer para os dois dias passarem voando...hoje foi desabafo.

Reportagem da Crescer

Mãe ou profissional? Escolha os dois!

Para saber o que sentem e desejam, CRESCER fez uma pesquisa pela internet com mais de 5 mil mães que trabalham, acompanhou a rotina de três famílias e entrevistou outras dezenas de mulheres, além de pais, especialistas, empresários e os ministros do Trabalho, Carlos Lupi; da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho; e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A discussão parece antiga, mas está mais do que viva no universo feminino

Cíntia Marcucci, Daniela Tófoli e Fernanda Carpegiani. Ilustrações Alessandra Kalko

Ilustração Alessandra Kalko
A apresentadora Angélica ficou apenas dois meses de licença-maternidade e, apesar de poder levar Joaquim para amamentar e de ser uma mãe que trabalha bem resolvida, ela confessa que se sentiu culpada. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, passou seis meses afastada do trabalho e quando deixou João Augusto no berçário pela primeira vez, desmoronou. “Passei por todos os dramas, chorei, me perguntei o que estava fazendo, enfim...” Foi difícil. Como foi para a estilista Fernanda Franken, que, após quatro meses de licença quando Davi nasceu, trabalhou quase um ano e decidiu que era hora de trocar de emprego. Pediu demissão da empresa e acabou montando, aos poucos e no seu tempo, sua própria confecção, em casa.
Se a grande maioria das mães que trabalha fora se sente culpada e queria mais tempo ao lado dos filhos, é na hora de deixar o bebê pela primeira vez e retornar ao emprego que essa culpa atinge seu ápice. OK, a gente sabia que esse momento chegaria – a pesquisa que CRESCER fez com 5.009 mulheres que são mães e profissionais revelou que 56% delas levaram em conta a carreira quando decidiram engravidar, mas mostrou também que 72% sentem culpa justamente por trabalhar fora. Afinal, por que a gente se sente assim?
Se formos simplificar bem, ficamos culpadas porque ainda temos como ideal o modelo antigo da maternidade, no qual a mulher cuidava da casa e dos filhos (e de si mesma) de maneira impecável e estava sempre muito perto da perfeição. Por querermos, hoje, atingir essa perfeição e ainda ter uma carreira de sucesso (afinal, se a Angelina Jolie dá conta...), nos sentimos sobrecarregadas, muitas vezes exaustas e, a cada dia, vamos acumulando funções. Claro que, ao tentar cumprir todos esses papéis, descobrimos que vivemos sem tempo e, infelizmente, não dá para esticá-lo.
.Editora Globo
Então, cansadas e culpadas, se alguém nos perguntar de imediato se querermos deixar de trabalhar, a resposta tende a ser sim! Mas, poucos minutos depois, a gente pensa melhor e descobre que talvez não seria feliz se não trabalhasse fora. Assim como não gostaríamos nem um pouco se nossos filhos acordassem de madrugada choramingando “papai, vem aqui...”, em vez de “mamãe”. É, somos geralmente mais rápidas, eficientes, organizadas, etc., etc., etc. (pesquisa da Universidade Tufts, nos EUA, mostrou que o comportamento maternal estimula a criação de novos neurônios em fêmeas de ovelhas e que o mesmo pode ocorrer em seres humanos!), mas também somos controladoras e gostamos desse “poder” que temos de sermos mães, profissionais e mulheres independentes. Ufa! Quanta coisa em um parágrafo, não é? Vamos por partes.
 
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Festa de Aniversário



Eu simplesmente amo preparar festa de aniversário, ano passado eu pensei em cada detalhe do aniversário do primeiro ano da Belle, comecei a organizar com 8 meses de antecedência, rs....Como a correria é grande se eu deixar para a ultima hora não consigo fazer, e eu faço questão de a maioria das coisas serem feitas por mim. Esse ano a festinha está bem mais ligth que ano passado, mas mesmo assim vai ficar uma graça....gosto de temas diferentes, esse ano vai ser passarinho e catavento, estou aqui fazendo marmitinha para as pessoas levarem as guloseimas, amo mimar os convidados com detalhes e ver a carinha da Belle de felicidade é único..por mais que digam que a criança não aproveita com 1 ano mas quando ela viu a festa ela dava gritinhos, tenho certeza que esse ano vai aproveitar mais ainda...bjs..

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Blog MÃEnual de Instruções: Mega Sorteio de Natal!!!!

Compartilhando....esse site é muito legal

MÃEnual de Instruções: Mega Sorteio de Natal!!!!: Olá queridos leitores!!! É com imensa alegria que hoje dou início as comemorações de Natal do blog. Em retribuição a imensidão de carinho q...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Opção: trabalho ou filho!!!

Estou eu aqui, embaixo da escada no aeroporto de São Paulo, passando frio e comendo um cup noodles, doida para ir para casa curtir o maridão e cheirar a Belle, aí me vem na cabeça uma mulher que conheci ha algum tempo atrás...

Fui visitar sua empresa, um café encantador, e vi uma criança correndo pelo café, passei horas esperando por ela pensando se aquele menino seria o filho dela, pensei o quanto seria interessante crescer em um café..quando eu a vi logo de cara fiquei encantada, o tipo de mulher que eu admiro, inteligente, apaixonada pelo o que faz, cabelo em sua cor natural e uma beleza delicada....tive uma vontade imensa de conversar com ela além do trabalho, perguntando como lidava com a questão do filho, como ele ficava ali com ela...essas coisas de mãe, em meu pensamento voando..pensei até em combinar um café para falar sobre isso em outra oportunidade, porém fui embora e falamos apenas de estratégia empresarial.

Um mês depois voltei e fui novamente visitar o café com um grupo de empresário e no final da visita, tomei coragem e perguntei discretamente se aquele menino era seu filho...e foi nessa hora que minha admiração foi para o beleleu, quando ouvi: "Não, optei por não ter filhos, meu marido é operado, não dava para fazer tudo isso aqui com um filho", na hora respondi que era opções de muitos hoje em dia, e realmente é, e respeito....mas isso me fez pensar tanto...como pode alguem optar sem conhecer, tudo bem que filho não tem volta, não tem devolução, mas acho que sou como sou (garra para trabalhar e crescer) pq tenho para onde voltar, uma familia, um marido para compartilhar e uma filha para me fazer sorrir.

Eu entendo completamente a decisão dela...entendo, mas não compreendo, conheço outros casais com essa opção,que optaram por não ter por causa do mundo que vivemos, por achar que não tem dom para ser mãe entre outros motivos, mas nunca por causa do trabalho em si... não tem como negar que minha admiração diminuiu muito..imaginei que aquela era mais uma mulher maravilha....

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Voltando

Estou há meses sem escrever, estava voltando ao meu equilibrio, mulheres como nós precisam de um tempo de vez enquanto, saimos do eixo por essa vida louca, confundimos valores..preferencias...e o que é base. O bom é que levamos um belo chacoalhão da vida e temos a oportunidade de voltar e viver o que a vida tem de melhor.

Descobri nesses dois ultimos meses que o mundo nos oferece muito mais do que precisamos, que as vezes um pouco do poder nos fazer perder os sentidos, e já não sabemos do que realmente estamos correndo atrás, descobri que o jardim da vizinha não é mais bonito que o meu, é apenas o meu olhar que faz eu enxergar as coisas turvas, aliás precisei de uma lente com grau 30 de cada lado, minha visão estava turva demais.

Descobri que perdi um pouco a noção do que me traz felicidade, e que estava trabalhando para ver outras pessoas felizes, o que é bom, mas o excesso com sempre prejudica e nos dá um falsa felicidade que acaba virando uma armadilha...e enquanto eu trabalhava demais minha base estava se desfazendo.

Mas descobri também que trabalhei demais pq fugia de coisas que não queria resolver, coisas que mexiam por demais comigo e eu não queria encarar, aí me escondia atrás de projetos e me sastifazia ouvindo outras pessoas dizendo o quando eu era boa no que faço, e ao chegar em casa e ouvi que precisa melhorar, pensava comigo "mas todo mundo diz que sou boa, então eu sou boa"...ok..em algumas coisas sim e em outras não.

Bom...mas depois de tudo isso, de dois meses de reabilitação e de ter coragem de olhar para dentro de mim..estou ok, feliz e realizada..mas realizada por completo, profissional e com uma base totalmente sólida. Devo isso a duas pessoas que não desistiram de mim, Deus e meu anjo bom.