Esse blog foi criado para todas as mães que trabalham fora e possuem o coração dividido entre o amor pelos filhos e a paixão pelo trabalho. Depois de muito procurar um blog assim e não encontrar eu resolvi criá-lo, aqui prentendo compartilhar a minha vida corrida, deliciosa e gratificante de viver essas duas funções.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lugar de mãe é na cozinha!

Isso não é machismo! Mas vamos combinar, é uma delícia ouvir dos pequenos "hummmm, gotoso mamãe" ou vê-los "roubar" as nossas delícias feitas especialmente para eles. Como o tempo é curto, a Belle no final de semana fica tão grudada que não deixava eu cozinha, aí comecei a unir as duas coisas, ela vai comigo para a cozinha o tempo todo...lava a louça (molha toda a cozinha), fica rodando a batedeira e experimenta tudo o que estou cozinhando, mesmo que esteja cru.

Então eu faço assim...na hora de lavar louça ela já vem empurrando o banquinho, aí coloco ela com uma buchinha só para ela a mamadeira e potinhos, assim ela vai lavando louça limpa enquanto eu lavo o resto, quando estou fazendo bolo, ela toma conta da batedeira enquanto eu coloco os ingredientes e ensinei com muita paciencia que NÃO PODE coloca a mão na batedeira..se ela quiser uma dedada de massa é para pedir, e a bichinha aprendeu, rs....e quando estou cortando as coisas, coloca ela sentada na pia longe de coisas cortantes e dou coisas para ela segurar algumas coisas para dizer que está ajudando..assim ela vai me passando e comendo o que estou cortando, isso não funciona com azeitonas ela quer comer tudo e não tem paciencia para esperar eu picar para ela...

Acho que a mulher não precisa ser uma expert na cozinha, mas creio ser importante a criança crescer lembrando de um prato especial que a mãe faz e viver com cheiros e gostos dentro de casa que a torna aconchegante.



domingo, 4 de dezembro de 2011

Tensão pré viagem

Eu tenho isso...há anos..mas depois que a Belle nasceu ficou bem pior, toda vépera de viagem (como hoje) eu fico muito mal, me sentindo culpada, a pior mãe do mundo e arrependida no ultimo por ter assumido o compromisso, por mais que seja algo que eu não pudesse dizer não...eu fico com uma dó do meu marido que aguenta toda minha irritação, fico chata..implicando com tudo até que caio no choro dizendo que não queria ir afffff, que coisa de louco!!!!!!

Ás vezes me pergunto se isso é coisa de mulher mal resolvida, pq quando vejo umas amigas dizendo que não sentem isso eu me pergunto se sou muito dramática, mas depois eu penso: "eu acho que eu ainda tenho um pé na coisa de dona de casa", é...acho que quero ser duas coisas ao mesmo tempo, faz dias que não vou na terapia, sempre tive isso....querendo fazer duas coisas ao mesmo tempo...na verdade mais que duas, mas depois me vejo confusa e não sei o que faço.

Tá...mas agora não tem o que fazer, vou dormir agarrada com a Bebelle, pegar a estrada amanhã cedo para participar de uma reunião que sei que vou me chatear, e torcer para os dois dias passarem voando...hoje foi desabafo.

Reportagem da Crescer

Mãe ou profissional? Escolha os dois!

Para saber o que sentem e desejam, CRESCER fez uma pesquisa pela internet com mais de 5 mil mães que trabalham, acompanhou a rotina de três famílias e entrevistou outras dezenas de mulheres, além de pais, especialistas, empresários e os ministros do Trabalho, Carlos Lupi; da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho; e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A discussão parece antiga, mas está mais do que viva no universo feminino

Cíntia Marcucci, Daniela Tófoli e Fernanda Carpegiani. Ilustrações Alessandra Kalko

Ilustração Alessandra Kalko
A apresentadora Angélica ficou apenas dois meses de licença-maternidade e, apesar de poder levar Joaquim para amamentar e de ser uma mãe que trabalha bem resolvida, ela confessa que se sentiu culpada. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, passou seis meses afastada do trabalho e quando deixou João Augusto no berçário pela primeira vez, desmoronou. “Passei por todos os dramas, chorei, me perguntei o que estava fazendo, enfim...” Foi difícil. Como foi para a estilista Fernanda Franken, que, após quatro meses de licença quando Davi nasceu, trabalhou quase um ano e decidiu que era hora de trocar de emprego. Pediu demissão da empresa e acabou montando, aos poucos e no seu tempo, sua própria confecção, em casa.
Se a grande maioria das mães que trabalha fora se sente culpada e queria mais tempo ao lado dos filhos, é na hora de deixar o bebê pela primeira vez e retornar ao emprego que essa culpa atinge seu ápice. OK, a gente sabia que esse momento chegaria – a pesquisa que CRESCER fez com 5.009 mulheres que são mães e profissionais revelou que 56% delas levaram em conta a carreira quando decidiram engravidar, mas mostrou também que 72% sentem culpa justamente por trabalhar fora. Afinal, por que a gente se sente assim?
Se formos simplificar bem, ficamos culpadas porque ainda temos como ideal o modelo antigo da maternidade, no qual a mulher cuidava da casa e dos filhos (e de si mesma) de maneira impecável e estava sempre muito perto da perfeição. Por querermos, hoje, atingir essa perfeição e ainda ter uma carreira de sucesso (afinal, se a Angelina Jolie dá conta...), nos sentimos sobrecarregadas, muitas vezes exaustas e, a cada dia, vamos acumulando funções. Claro que, ao tentar cumprir todos esses papéis, descobrimos que vivemos sem tempo e, infelizmente, não dá para esticá-lo.
.Editora Globo
Então, cansadas e culpadas, se alguém nos perguntar de imediato se querermos deixar de trabalhar, a resposta tende a ser sim! Mas, poucos minutos depois, a gente pensa melhor e descobre que talvez não seria feliz se não trabalhasse fora. Assim como não gostaríamos nem um pouco se nossos filhos acordassem de madrugada choramingando “papai, vem aqui...”, em vez de “mamãe”. É, somos geralmente mais rápidas, eficientes, organizadas, etc., etc., etc. (pesquisa da Universidade Tufts, nos EUA, mostrou que o comportamento maternal estimula a criação de novos neurônios em fêmeas de ovelhas e que o mesmo pode ocorrer em seres humanos!), mas também somos controladoras e gostamos desse “poder” que temos de sermos mães, profissionais e mulheres independentes. Ufa! Quanta coisa em um parágrafo, não é? Vamos por partes.
 
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Festa de Aniversário



Eu simplesmente amo preparar festa de aniversário, ano passado eu pensei em cada detalhe do aniversário do primeiro ano da Belle, comecei a organizar com 8 meses de antecedência, rs....Como a correria é grande se eu deixar para a ultima hora não consigo fazer, e eu faço questão de a maioria das coisas serem feitas por mim. Esse ano a festinha está bem mais ligth que ano passado, mas mesmo assim vai ficar uma graça....gosto de temas diferentes, esse ano vai ser passarinho e catavento, estou aqui fazendo marmitinha para as pessoas levarem as guloseimas, amo mimar os convidados com detalhes e ver a carinha da Belle de felicidade é único..por mais que digam que a criança não aproveita com 1 ano mas quando ela viu a festa ela dava gritinhos, tenho certeza que esse ano vai aproveitar mais ainda...bjs..

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Blog MÃEnual de Instruções: Mega Sorteio de Natal!!!!

Compartilhando....esse site é muito legal

MÃEnual de Instruções: Mega Sorteio de Natal!!!!: Olá queridos leitores!!! É com imensa alegria que hoje dou início as comemorações de Natal do blog. Em retribuição a imensidão de carinho q...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Opção: trabalho ou filho!!!

Estou eu aqui, embaixo da escada no aeroporto de São Paulo, passando frio e comendo um cup noodles, doida para ir para casa curtir o maridão e cheirar a Belle, aí me vem na cabeça uma mulher que conheci ha algum tempo atrás...

Fui visitar sua empresa, um café encantador, e vi uma criança correndo pelo café, passei horas esperando por ela pensando se aquele menino seria o filho dela, pensei o quanto seria interessante crescer em um café..quando eu a vi logo de cara fiquei encantada, o tipo de mulher que eu admiro, inteligente, apaixonada pelo o que faz, cabelo em sua cor natural e uma beleza delicada....tive uma vontade imensa de conversar com ela além do trabalho, perguntando como lidava com a questão do filho, como ele ficava ali com ela...essas coisas de mãe, em meu pensamento voando..pensei até em combinar um café para falar sobre isso em outra oportunidade, porém fui embora e falamos apenas de estratégia empresarial.

Um mês depois voltei e fui novamente visitar o café com um grupo de empresário e no final da visita, tomei coragem e perguntei discretamente se aquele menino era seu filho...e foi nessa hora que minha admiração foi para o beleleu, quando ouvi: "Não, optei por não ter filhos, meu marido é operado, não dava para fazer tudo isso aqui com um filho", na hora respondi que era opções de muitos hoje em dia, e realmente é, e respeito....mas isso me fez pensar tanto...como pode alguem optar sem conhecer, tudo bem que filho não tem volta, não tem devolução, mas acho que sou como sou (garra para trabalhar e crescer) pq tenho para onde voltar, uma familia, um marido para compartilhar e uma filha para me fazer sorrir.

Eu entendo completamente a decisão dela...entendo, mas não compreendo, conheço outros casais com essa opção,que optaram por não ter por causa do mundo que vivemos, por achar que não tem dom para ser mãe entre outros motivos, mas nunca por causa do trabalho em si... não tem como negar que minha admiração diminuiu muito..imaginei que aquela era mais uma mulher maravilha....

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Voltando

Estou há meses sem escrever, estava voltando ao meu equilibrio, mulheres como nós precisam de um tempo de vez enquanto, saimos do eixo por essa vida louca, confundimos valores..preferencias...e o que é base. O bom é que levamos um belo chacoalhão da vida e temos a oportunidade de voltar e viver o que a vida tem de melhor.

Descobri nesses dois ultimos meses que o mundo nos oferece muito mais do que precisamos, que as vezes um pouco do poder nos fazer perder os sentidos, e já não sabemos do que realmente estamos correndo atrás, descobri que o jardim da vizinha não é mais bonito que o meu, é apenas o meu olhar que faz eu enxergar as coisas turvas, aliás precisei de uma lente com grau 30 de cada lado, minha visão estava turva demais.

Descobri que perdi um pouco a noção do que me traz felicidade, e que estava trabalhando para ver outras pessoas felizes, o que é bom, mas o excesso com sempre prejudica e nos dá um falsa felicidade que acaba virando uma armadilha...e enquanto eu trabalhava demais minha base estava se desfazendo.

Mas descobri também que trabalhei demais pq fugia de coisas que não queria resolver, coisas que mexiam por demais comigo e eu não queria encarar, aí me escondia atrás de projetos e me sastifazia ouvindo outras pessoas dizendo o quando eu era boa no que faço, e ao chegar em casa e ouvi que precisa melhorar, pensava comigo "mas todo mundo diz que sou boa, então eu sou boa"...ok..em algumas coisas sim e em outras não.

Bom...mas depois de tudo isso, de dois meses de reabilitação e de ter coragem de olhar para dentro de mim..estou ok, feliz e realizada..mas realizada por completo, profissional e com uma base totalmente sólida. Devo isso a duas pessoas que não desistiram de mim, Deus e meu anjo bom.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Alguns momentos perdidos...

Essa semana estava viajando e perdi um momento importante na vida da pequena, ela fez xixi pela primeira vez no vazo e desandou a fazer, agora toda hora pede, uma gracinha. A tia filmou, tirou foto, comprou o adaptador de vaso, eu fiquei um pouco triste por não estar lá....mas ao mesmo tempo feliz, a Isabelle tem muitas pessoas que a amam de verdade e isso faz toda a diferença na vida de uma criança.
Foram só 4 dias, mas ela já estava falando um monte de palavras novas, os nomes de todos os tio, falando obrigada, por favor....eu fiquei encantada...mas estou meio passada hoje por causa dessa minha ausência...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Primeira noite do quartinho.

Essa noite a Belle dormiu a primeira vez no quarto dela sozinha, ela dormiu super bem, eu não dormi nada. Toda hora levantava e ia ver se estava com frio, com calor, se estava bem...se o ventilador de teto não ia cair, sou encanada com aquele ventilador.

Resolvi colocá-la no quartinho depois de um sermão enorme da Cleo....sempre fui à favor da minha intuição, mas dessa vez ela estava certa, ela me disse o quanto às vezes acho que a Isabelle é igual a mim, ex. eu sinto muito frio e por isso a Belle dorme com um monte de roupa, acorda ensopada tadinha....eu tenho medo de escuro e acho que ela tem também. Sabe que isso me fez pensar, logo eu...mãe tão moderna e que sempre incentiva a Belle a desenvolver e ser independente.

Resolvido...daqui para frente ela dorme no quarto dela...que é lindo e não pode ficar só de enfeite né?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Adoção

Semana passada fui para Floripa para uma reunião, entrei no avião e logo uma mãe com um menino (lindooo) pediu licença para sentar ao meu lado, eu estava sentada na poltrona do corredor e fiquei doida para ela colocar ele no meio para irmos batendo aquele papo, rs..mas ele sentou na janela. Nem vi o avião subir, dormi antes disso, estava podre de cansada, quando estavamos quase para descer ela teve que me acordar pq o Eduardo queria ir no banheiro, quando eles voltaram começamos a conversar...ela me contou que ela era a "a mãe de coração" dele, nossa...fiquei doida pela história, sempre quis adotar uma criança. Ela me contou que quando as filhas eram pequenas ela trabalhava muito e não conseguiu curtir, então resolver adotar agora para enfim saber o que é curtir uma criança e acompanhar o seu crescimento. Na hora me deu uma tristeza...pensei na Belle e em como perdemos tanta coisa no dia a dia, mas achei super legal a atitude dela e só aumentou ainda mais a minha vontade de adotar uma criança daqui uns anos, mas quero fazer igualzinho ela, depois de meus filhos já estarem grande e eu sossegada.

Trabalhando com a mamãe!!

Semana passada estavamos com um evento bem legal onde trabalho, na terça feira fizemos uma palestra estilo painel ao vivo pela internet e um pouco antes tivemos uma visita deliciosa...a Bebelle, rs. Por meia hora eu não tinha com quem deixá-la, minha mãe precisou sair aí a deixou comigo, ela fez aquela farra....correu pelo corredor, gritou, roubou morango de uma colega de trabalho, passou morando na mesa de reunião kkkkkk e trabalhar que é bom eu não consegui lógico. Ela ficou encantada com tudo e ao mesmo tempo queria me levar embora, acho que passava na cabeça dela: "Ahhhh, então é para cá que você vem quando me deixa na vovó né? Então vamos embora que eu não gosto daqui, rs" E como sempre ela me encheu de orgulho sendo simpátíca com todo mundo...


domingo, 10 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Afinal como educar?

Hoje foi um dia bem corrido e cansativo, mas foi também produtivo...no meio da correria encontrei uma mulher que estava grávida do segundo filho, lógico que já engatamos uma conversa de mãe, rs. Ela me falou que fica muito chateada do primeiro filho ser criado pela avó e que ele cresceu com uma educação diferente do que ela queria e que agora ela faria diferente.

Isso me fez pensar muito, filhos de mães que trabalham fora acaba sendo criados por outras pessoas..e como passar nossos valores para eles? A Belle fica na casa das duas avós durante a semana, uma é totalmente diferente da outra...uma cria a Belle independente, estimulando a conseguir as coisas sozinha..a outra é extremamente carinhosa mas gosta de fazer tudo por ela, até mesmo coisas que a Belle já consegue fazer ela fica com dó e faz por ela, coisas como segurar a mamadeira...

Eu quero criar a Belle com o amor que uma tem e o modo de deixar viver da outra, rs....mas fico pensando  em como conseguir educar do meu jeito se passo com ela apenas 3 horas/dia? Acho que é aí que muitas mães falham, que por se sentirem ausentes acabam não querendo educar e sim fazer as vontades como uma compensação. Penso que a melhor maneira é a tal da qualidade mesmo.....prestar atenção e manter o equilibrio.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Criando sem rotina

Uma semana antes de eu ganhar a Belle estava minha mãe me ajudando a arrumar o quarto dela e eu dizendo como pretendia criar a rotina da Belle.."Mãe, eu li em um livro (eu li todos os livros imagináveis) que existe uma técnica para a criança dormir sozinha, é só deixar ela chorando nos primeiros dias, o livro fala que ela pode chorar até 2h no primeiro dia, mas vai acostumando e depois dorme sozinha no berço, ela vai dormir desde a primeira noite no berço dela" minha mãe, muito sábia só disse um "hãhã" ela sabia que a primeira vez que eu olhasse a Isabelle eu não deixaria ela chorar um minuto.

A Belle dorme comigo até hoje, nunca passou uma noite no berço e eu sempre fiz ela dormir, minha mãe me diz: dá colo minha filha, faz dormir no colo sim, sacode sim....daqui uns dias ela não vai nem querer saber do seu colo" a Belle tá com 1 ano e 6 meses e por conta própria não quer mais dormir no meu colo, ela gosta de dormir sozinha....passou rápido demais, rs.

Hoje penso que consegui criar uma rotina totalmente adaptável para a Belle, ela tem 3 casas, a minha e das avós, como acostumar a criança com horários nessa vida agitada que eu tenho? A Belle dorme em qualquer lugar, com qualquer barulho, toma banho a hora que precisa e come de tudo e com todo mundo.

Acho legal uma criança ter rotina, acho até mais fácil, mas como acostumar a Belle assim sendo que eu não tenho rotina, seria só para fazer ela sofrer....por isso que cada caso é um caso né? cada um tem um número de sapato e sabe o que lhe é mais confortável, rs.


Abraços...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Guardião da Pureza

Quando olho a Belle dormir fico pensando no tamanho de minha responsabilidade na vida dela, o quanto minhas atitudes irão influenciar em sua personalidade e valores para o resto da vida...mas também, quando penso isso me vem a cabeça que só existe uma forma de eu contribuir para que ela tenha a base para tudo o que viverá, fazendo-a se sentir amada...não me apegando em valores da sociedade ou o que as pessoas esperam que eu faça, mas seguindo o meu instinto que é baseado no amor.
Tento guardar em minha memória cada descoberta, cada palavra nova..sei que pela minha rotina acabo perdendo muitas coisas, mas o que presencio eu me delicio e dou gargalhadas que nem mesmo a pequena entende o pq estou fazendo aquilo....a ultima coisa que me deliciei foi quando ela disse "peixe" nossaaaaaa...achei lindo, queria morder, pedi para ela repetir um milhão de vezes....delícia.

Vai uma musica que expressa o que estou sentindo hoje...uma guardiã da pureza.


Um anjo do céu.
Que trouxe pra mim
É a mais bonita, a jóia perfeita

Que é pra eu cuidar
Que é pra eu amar
Gota cristalina
Tem toda inocência.

Vem ó meu bem
Não chore não vou cantar pra você
Vem ó meu bem
Não chore não vou cantar pra você

E um anjo do céu
Que me escolheu
Serei o seu corpo
Guardião da pureza

sábado, 2 de julho de 2011

Terapia

Comecei a fazer terapia há mais de dois anos, quando pensei em engravidar, não sabia se estava pronta, tinha um monte de dúvidas em relação a um novo ser em minha vida...como será o casamento e o meu trabalho? como vou deixar os meu filhos (que eram meus projetos) sem mãe? Será que estou preparada para criar uma pessoa? E o pior dos sentimento que tive até hoje...eu queria que fosse um menino...e se não fosse um menino? pensava comigo: "eu não sei fazer lacinho", mas outro dia conto sobre isso, rs.

Eu sou  a pesssoa mais fechada que conheço, quer dizer..era, quando conheci a Cleo (a terapeuta) fiquei olhando para ela umas três sessões seguidas sem saber o que dizer, eu só falava que eu não sabia se queria engravidar, no meio dessa dúvida engravidei, eu lembro que chorei muito...olhava para a Cleo e dizia: e agora? e se eu não for uma boa mãe? e se eu não tiver leite? e se eu não conseguir educar ele? E ela naquela calma que só uma terapeuta e a Dela tem...sorria para mim e dizia que tudo ia dar certo, realmente deu, mas sei que a terapia sempre me ajudou muito, entrei nos 30 anos muito bem resolvida e devo boa parte isso a incansáveis vezes no divã da Cleo, e hoje sou uma tagarela, às vezes fico falando e eu mesmo já respondo as minhas perguntas, quando isso acontece vejo no rosto dela uma ar de "dever cumprido" que eu adoro, rs.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

E o coração?

Bom...como me solicitaram falar do coração..lá vou eu. Não estou em um momento muito bom para isso, mas tentarei relatar um coração de mãe entre tantas questões e funções em nossas vidas.
Ontem, no meio da confusão da Isabelle doente, chefe cobrando coisas atrasadas, parceiros ligando pedindo para fechar parcerias urgentes, fora outras coisas que não vem ao caso...olhei bem para a minha mãe e tivemos esse diálogo:
Eu: Pq?
Mãe: Pq o que?
Eu: Pq vc não me fez um homem? Eu queria ter nascido homem.
Mãe: ......
Eu: Pensa...se eu fosse um homem, estaria no trabalho agora e no máximo  ligaria para esposa perguntando se a Belle estava bem. Quer dizer, se eu fosse um homem eu não teria casado, eu seria o ser mais galinha da terra, iria trabalhar muito e me casaria só com 40 anos.
Mãe: ????? Ainda bem que você não nasceu homem.

Eu juro que eu penso assim, na verdade não queria nascer um homem pq eu não teria todos esses poderes que nós mulheres temos, que acho eu que sei usar sabiamente. Mas quantas vezes quis ser um homem..principalmente quando tenho que ter jogo de cintura para tudo. A mulher tem que saber a hora de falar, a hora de esperar, temos que dar uma de dificil e muitas vezes engolir nossos sentimentos para podermos ganhar o amor de um homem, temos que nos calar quando queremos gritar, temos que fazer suas vontades pelos nossos filhos, temos que sair da terapia depois de uma sessão de choro que estava guardado há um tempo e ir direto para uma reunião e manter a classe, temos que conviver com um ser que te faz perder o chão sem demonstrar isso e fazer cara de "tá tudo bem, estou SUPER bem".

Eu não acredito em reencarnação, mas se existir e na hora que eu for nascer ver que estarei vindo como uma mulher eu empaco e falo para Deus: Ah não...sacanagem...se eu não for um homem eu não vou descer!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Bebelle dodoi

Segunda feira cheguei no trabalho e fiz aquela listinha básica de tarefas para serem feitas, enorme listinha e a maioria das tarefas urgentes. Hoje (terça feira) estava na correria do almoço quando me ligam dizendo que a Belle estava mal, sai correndo igual doida, enfim....Belle no hospital, tive que tirar dois dias para ficar com ela, vou trabalhar em casa. Culpa é uma palavra constante em minha vida, me sinto culpada por deixar toda aquela lista de lado, sabendo de sua urgência, mas se não ficasse esses dois dias com minha pequena me sentiria culpada também por não estar com ela. Vou tentar fazer o que dá em casa e me dedicar a Belle já que quinta feira tenho que pegar a estrada.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Voltar a trabalhar

Lembro que na véspera de eu voltar a trabalhar liguei para uma amiga bem querida perguntando se a dor ia passar, ela bem tranqüila me respondeu: “Você vai sofrer durante três meses, depois acostuma” eu pensei comigo: “Uau!!! Três meses? Isso é muito ou pouco para um sofrimento de uma mãe?” Jamais vou esquecer essas palavras, repito para todas as mães que estão voltando para o batente.
Primeiro dia de trabalho... cheguei não tinha mais mesa, nem cadeira e nem tinha projeto, mas todos me receberam carinhosamente, eis que passa uma colega de trabalho e pergunta o proibido para uma situação desta: “Oi, como está a Isabelle?” pronto.... comecei a chorar feito uma doida, pensava comigo “quero ir embora, quero ir embora, vou lá pedir minhas contas agora”...ai ai ai, enfim, passaram-se três meses e passou....rs. Ainda dói, mas sei que tudo é questão de adaptação, mas vai dizer isso para uma mãe novata né?

domingo, 26 de junho de 2011

Estudos sobre filhos de mães que trabalham!

Existe um estudioso em comportamento de criança chamado Lerner que escreveu algumas coisas interessantes sobre o nosso assunto:
A qualidade desse contato, que não precisa ser de horas diárias, mas pode ser ocasional, é uma experiência rica para a criança. A mãe que fica menos tempo com o filho deve procurar viver com alegria os momentos que passam juntos.
Mães que não trabalham, muitas delas insatisfeitas por terem anulado os sonhos profissionais, podem estar menos disponíveis emocionalmente que as mães que trabalham fora.  Se uma mãe que deseja ou precisa trabalhar é frustrada nisso, é uma mãe menos disponível. Se trabalhar, a criança aprenderá a ser mais autoconfiante e também a entender que a mãe voltará.
Então vamos à qualidade já que não temos quantidade!!!!
Uma fotinha de um momento de qualidade com a Bebelle, tomando banho de mangueira.

sábado, 25 de junho de 2011

Música perfeita!!!

Uma noite estava eu em um quarto de hotel em Curitba, há uns dias longe de casa...estava fazendo muito frio e eu sem sono procurando o que fazer na internet, foi quando uma pessoa muito especial me chamou no msn dizendo que estava fazendo um video para mim, foi assim que conheci essa música, chorei horrores essa noite de saudade da Isabelle, depois se conseguir posto o video que ela me mandou, só um coração de mãe para entender outro não é mesmo?

Mais uma Vez 
Marisa Monte
Mais uma vez eu vou te deixar
Mas eu volto logo pra te ver
Vou com saudades no meu coração
Mando notícias de algum lugar...
Eu sei, que muitas vezes te fiz esperar demais
Mas mesmo na distância o meu pensamento voa longe demais
Fico imaginando você sofrendo na solidão
Uoouuuu
Quando eu vou deitar penso em você em seu quarto dormindo
Ahhhh
Longe de você meu bem, longe da alegria
Longe de você meu bem, longe do nosso lar .... (2x)
Mais uma vez eu vou te deixar
Mas eu volto logo pra te ver
To com saudades no meu coração
Mando notícias de algum lugar...
Eu sei, que muitas vezes te fiz esperar de mais
Mas mesmo na distância o meu pensamento voa longe demais
Fico imaginando você sofrendo na solidão
Uoouuuu
Quando eu vou deitar penso em você em seu quarto dormindo
Ahhhh
Longe de você meu bem, longe da alegria
Longe de você meu bem, longe do nosso lar .... (2x)
Mais uma vez...

Apresentação

Olá,

Resolvi começar esse blog depois de muito procurar no google a frase "mãe que trabalha" e encontrar mães que decidiram parar de trabalhar ou de mães que escrevem receitas (não que eu não goste, ao contrário) ou mães com dúvida se param ou não de trabalhar. Por esse motivo, estou aqui para começar um blog para mães que decidiram trabalhar e que gostam dessa vida dupla, por mais dificil que seja, mas que se sentem realizadas e felizes de serem mãe e fazer  algo que gosta, assim como eu!

Tenho 30 anos, uma linda menina chamada Belle de 1 ano e meio, adoro cozinhar, ficar com ela o máximo de tempo possivel fazendo coisas de "menininhas". Sou analista técnica, trabalho em uma empresa há 7 anos que acredito ser uma das melhores no Brasil, viajo muito e me sinto realizada na vida profissional.



Sejam bem vindas ao meu blog!!!